sexta-feira, 1 de março de 2013

Tempo, és um dos deuses mais lindos

Uma manhã de sol qualquer, a caminho do trabalho, minha mãe com um sorriso no rosto me fez a seguinte observação: Como é bonita, aquela música sobre o tempo que a Maria Gadu canta. Eu já tinha ouvido várias vezes, mas nunca tinha parado para prestar atenção. É muito bonita, será que foi ela quem compôs? Uma verdadeira poeta. 


Hoje, após 30 dias, eu respondo a ela. “O compositor é Caetano Veloso. Que grande artista”. Desde a nossa conversa sobre essa música, inconscientemente, esse assunto não saiu da minha cabeça. O tempo, tem seu próprio ritmo, algumas vezes, passa apressado, em outras, vagaroso. É como um milagre. Cura nossas dores, nos traz a saudade e faz com que nossas vidas gire em torno dele. Em um segundo qualquer, pode mudar nosso destino. Todos os dias, um novo ciclo, de 86.400 segundos, se apresenta.


O tempo traz ainda, o passado, o presente e o futuro em apenas uma palavra. Em cada encontro e em cada intersecção, uma nova direção em potencial é apresentada, estendendo a vida muito além dos limites pessoais. Quando ele fecha uma porta, logo abre outra, para que assim, o ritmo da vida continue seu percurso.


Hoje, tempo presente, é meu último dia sem acessar o Facebook. O tempo passado, passou e um futuro, se apresenta. Reservo-me ainda, no direito de confessar que escrevi esse último post, antes de acessar a rede social, ao som da música que tanto tocou o coração de minha mãe, "Oração ao Tempo", na voz de Caetano Veloso. Deixo ela aqui, de presente e como despedida desses 30 dias passados, que se passaram.

 

4 comentários:

  1. Ju, que esse tempo sem facebook e com blog tenha te ajudado, de alguma forma, a crescer. =)

    Estou terminando de ler um livro que gostei muito. Pode até parecer infantil, mas ele traz uma mensagem bem importante sobre o tempo e como o utilizamos.

    Se interessar: http://www.skoob.com.br/livro/1628-momo-e-o-senhor-do-tempo

    =)

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    1. Muito obrigado, Ma.

      Acredito que ajudou muito sim!

      Vou dar uma olhada no livro depois. Valeu pela dica.

      Bjus

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  2. De todo tempo ou de todos os tempos e a qualquer tempo, o que mais gosto é o instante. Não temos como medi-lo, como calcula-lo. Apenas sabemos que, de um instante para outro, algo mudou. "Ou não", como diria Caê.
    Nesses trinta dias fiquei pensando o quanto e o quê troco pelo facebook, mas é neste instante que vivo para dizer que topo a experiência de substituir algo que hj me toma um tempo que poderia ser útil no cuidado de carências que podem ser escritas ou lidas, ou ainda, não vividas...

    Na pretensão de ir além, durante trinta dias, entro no face apenas para dizer o que troco pelo quê neste período.

    Juliana, tome um café ou um chocolate quente, com pouca luz e um bom som. Durma bem, pois bem fez a alguém.

    Bj.

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    1. Como não sei se você vai acessar o facebook, copio aqui o meu comentário no seu post.

      Claudio, me sinto muito lisonjeada por ter lhe inspirado a realizar o seu momento sabático. A desconectividade é necessária para todos nós. Voltei a acessar o Facebook hoje, e observando o que a rede está me proporcionando, percebo que não perdi absolutamente nada, estando afastada. Conclusão está, que acredito que você também chegará.

      Fico muito feliz por você ter acompanhado meu blog e, mais feliz ainda, pelo fato da minha escrita e meus pensamentos, ter lhe feito bem. Isso para mim, é muito mais gratificante do que qualquer outra coisa. E me fez, realmente, muito bem.

      Ps: espero que você continue acompanhando o meu blog. Estou escrevendo um novo post, para segunda feira, onde, tomei de inspiração a sua atitude junto com a de alguns amigos, que também tiveram diversas reflexões ao ler meus escritos.

      Um beijo, e sucesso na sua empreitada.

      Ps: Após o seu momento sabático, ou até durante, vamos nos encontrar no offline. Para trocas reais.

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